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Pessoal, depois de quase quatro anos usando esse bloguezinho, eu me mudei pro meu próprio site: http://oandrevalente.com
Eu quero que vocês venham pra lá comigo. Sério. Vamos. Lá é bem mais legal que aqui. Vamos, gente. Por favor.
E também façam o favor de atualizar seus bookmarks (se é que alguém tem um) e de assinar seus RSSs de novo.
Muito obrigado!
André
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#097 – Os Goonies (The Goonies) – 1985
Ah, aquelas tardes em que a gente fazia misto quente, sentava na frente da televisão com uma Laranjinha Max Williams, mudava a chave do Atari de “Computador” para a “TV”, girava um barulhento seletor – TEC TEC TEC TEC – até chegar no canal 12 e poder assistir a Sessão da Tarde. Era muita sorte quando o filme era bom, porque geralmente não era. Os Goonies era uma das raras exceções. Não sei se é toda essa nostalgia ou se o filme era bom mesmo. Não dá de saber. Vai que era.
(Eu tentei achar em algum lugar os nomes das geringonças do Data em português e não consegui. Se alguém souber, me avise, que eu atualizo a imagem.)
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#096 – O Código Da Vinci (The Da Vinci Code) – 2006
Vocês se lembram de 2005? Lembram de como todo livro que saía na livraria era ou sobre um código ou sobre o Da Vinci? Lembram que era impossível pegar um ônibus sem ver alguém lendo alguma coisa que tinha alguma coisa a ver com a continuação do livro que explicava o enigma do segredo do código? Vocês sentem saudade dessa época? Pois é, eu também não. E da peruquinha do Tom Hanks? Pois é, eu também não.
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#095 – Tango & Cash (Tango e Cash – Os Vingadores) – 1989
Eu lembro de assistir esse filme na sessão da tarde. Hoje eu percebo que é um filme incrivelmente ruim, mas na época eu achava muito divertido. Só sei que eu queria apertar a mão da pessoa que teve a ideia de fazer um filme onde o Stallone é o cara inteligente, o Kurt Russel se traveste, e os dois fogem da prisão num cabo de alta tensão. Gênio.
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#094 – The White Diamond – 2004
A grande graça dos documentários do Herzog é não ter a mínima idéia do que é verdade e o que é ficção. E White Diamond, além de deixar a gente constantemente com o pé atrás, é um filme bonito pra diabo. Chega a um ponto em que não importa muito se é tudo mentira ou verdade, o filme é bom mesmo assim.
(Essa é uma das poucas vezes em que eu terminei o desenho sem nem ver o pôster oficial do filme, e quando eu vi, eu descobri que usei praticamente a mesma solução visual. Meio óbvio, já que grande parte da fotografia do filme é isso aí em cima, mas mesmo assim, peço desculpas por ter sido meio clichê. Prometo tentar com mais afinco da próxima vez.)
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#093 – Michael Clayton (Conduta de Risco) – 2007
Michael Clayton não é nem de longe um dos meus filmes favoritos. Mas eu acho bem interessante. O Tom Wilkinson rouba a cena. E a fotografia até que é bem interessante. Tenho minhas pinimbas com o roteiro, mas no fim das contas a história até que dá certo. Mas toda vez que eu assisto eu sempre tenho a impressão de que o personagem do George Clooney nunca cumpre todo o seu potencial como “consertador”.
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#092 – A Coisa (The Stuff) – 1985
A Coisa é um filme estranho. Muito estranho. Quiçá ruim. Quiçá muito ruim. Mas é um clássico da Sessão da Tarde (ou melhor, do Cinema em Casa, a Sessão da Tarde do SBT, ainda por cima). Eu assisti pra fazer o desenho, e cheguei à conclusão de que o filme não faz muito sentido. Ou foi mal editado. Ou alguma coisa assim. É tipo assim: tem tipo uma gosma que tá tipo na moda e o povo come e vira tipo um zumbi que cospe tipo uma espuma. Fim.
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(Desenho de Eduardo Nunes)
#091 – Perfume – A História de um Assassino (Perfume: The Story of a Murderer) – 2006
Com a palavra, Eduardo Nunes:
“Um filme sinestésico. Interessante ver o olfato, sentido marginalizado diante da nobreza com que visão e audição são comumente tratadas, ser posto no pedestal justamente pelo Cinema, o templo do audiovisual.
Nesta história, moral, justiça, ódio e vingança se curvam diante da busca obsessiva pela beleza.”
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#090 – Meu Cachorro Skip (My Dog Skip) – 2000
Às vezes a gente não dá nada prum filme, e quando percebe, tá chorando no final. Não que eu tenha chorado no final de Meu Cachorro Skip. Ninguém pode provar que eu choro no final desse filme toda vez que assisto. E se alguém disser que eu choro, essa pessoa tá mentindo. É mentira também que eu não preciso ver o filme inteiro pra chorar, só o final. Mentira. Calúnia. Difamação.
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#089 – Fargo (Fargo – Uma Comédia de Erros) – 1996
Tirando a tradução do nome (tão ruim que quase mata a vontade de assistir o filme – eu não consigo tirar da minha cabeça como era irritante o Rubens Ewald Filho repetindo o nome em português durante toda a transmissão do Oscar daquele ano), Fargo é um daqueles filmes quase perfeitos. Não é meu favorito dos Coen, mas de vez em quando eu assisto de novo e fico impressionado como nenhum diálogo está fora do lugar, como toda cena cumpre seu propósito (incrível como o filme quase não tem cenário externo, só o branco da neve). Não consigo imaginar o que poderia ser modificado no filme inteiro. Fargo é como uma daquelas antenas de TV vagabundas que só sintonizam quando você tá em pé: se você mexer só um pouquinho, estraga tudo.